sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Viagem Papa - Cuba

Em primeiro lugar é importante deixar claro que viajar á algo Papa. Não apenas a viagem em si, mas sim o fato de saber curtir e aproveitar o lugar visitado. Desta forma, não importa se a “viagem” é para um bairro próximo à sua casa ou para a Indonésia. O importante é saber aproveitar o que o lugar tem a oferecer.

Cuba é um lugar a ser visitado. Não apenas pela história, mas também pela sociedade, pela beleza das praias, pelo povo, pela música, pela cultura...poderia enumerar uma série de argumentos para convencer uma pessoa a visitar essa encantadora ilha do mar do Caribe. Mas o grande argumento é poder vivenciar todas essas experiências. Eu sei que esse argumento é vago...é essa a intenção, pois não há explicação para um lugar daqueles. Como disse Papa Guimbo: “Não é certo ou errado, histórico ou cultural. O lugar apenas existe; pronto.”

É impressionante ir para Varadero e para os Cayos (as ilhas locais) e conhecer o translúcido mar do Caribe com seus imponentes resorts internacionais (lembre-se Cuba é uma ilha socialista com uma economia “fechada”, hoje baseada em turismo). Esses lugares podem ser facilmente comparados com os grandes resorts de Cancún ou do Nordeste brasileiro. Muitos turistas, sol, praia e luxo.

Mas é ainda mais incrível chegar em Havana onde é possível conhecer um pouco da cultura cubana e o modo de vida de seus habitantes. Uma economia socialista e “fechada” que encontra grandes dificuldades devido ao forte embargo norte-americano. É ótimo andar pelas ruas turísticas e sempre ouvir boa música, como se fosse a trilha sonora da cidade. É maravilhoso caminhar por lugares nada turísticos e ver como o povo é forte e trabalhador. É sensacional conversar com o povo e ver como são cultos, educados e simpáticos.

Não quero aqui discutir se o modelo econômico e social é certo ou errado. Mesmo porque não tenho uma opinião formada (acredite é difícil se posicionar). O importante é fazer essa incrível viagem e tirar suas próprias conclusões.

Enfim, eu poderia escrever no mínimo mais uns 100 parágrafos com motivos para uma visita, mas o melhor é simplesmente dizer: “visite!” (e depois me conte como foi!).

Nenhum comentário: